Blog de interação da Especialização em Tecnologias da Informação e da Comunicação (T.I.C.) na Promoção da Educação Assistiva- UFRGS -2010. Adenir Domingos da Silva.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Carnaval em Paranaiba - Um dos melhores de MS
O carnaval de Paranaiba está entre os melhores do Estado de Mato Grosso do Sul, devido a organização,hospitalidade e segurança. Todos os turistas que aqui chegam e curte o Carnaval sempre voltam
Atividade do curso
Dentre as atividade realizadas no curso a que mais me chamou atenção e mais prazerosa em realizar foi a carta enigmática que eu desenvolvi a mesma baseada em um trecho de um texto de João Guimaraes Rosa e a outra atividade foi esta que estou realizando a construção do Blog, pois querendo ou não tive que fazer e sempre tinha vontade mas não tinha muito incentivo
Eventos na Escola - Gincana
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwjC-kwkFwc4m54KRF4WXuvHU_jAgBdM14rOaV7WmgO4nc-JgQhbXARsRaX8ffOXJ_OVJQiU198XyaxFejnVROnHv0JWB7vC3zHxM1DH3DWMvRRSzb78gjvYZcy19T3YMWGJr9-Bq9EiA/s200/Imagem+129.jpg)
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Em comemoração ao dia da criança e dia dos professores, a direção e coordenação da Unidade Escolar organiza uma gincana na qual as atividades desenvolvidas são todas direcionadas à integração aluno X professor e vice-versa, corridas, prova do discurso, declamaçoes de poesias, atividades focando o raciocinio lógico, dentre outras sempre disputadas em duplas de cada equipe onde deve ter sempre um professor e um aluno. Este ano não vai ser diferente todos já estão na expectativa e os alunos se organizando, mesmo porque eles ainda não sabem quais turmas irão se unir, mas já estão planejando antecipadamente. Acredito que será um SUCESSO como foi os outros anos.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Aprender com as Diferenças
Tecnologia Assistiva
Teófilo Alves Galvão Filho
Publicado na "REVISTA AREDE - Tecnologia para Inclusão Social". São Paulo: Momento Editorial, nº 53, novembro/2009: www.arede.inf.br/inclusao/edicoes-anteriores/152-edicao-no53-novembro-2009/2445-tecnologia-assistiva
São evidentes as transformações que vêm ocorrendo na sociedade contemporânea, decorrentes tanto dos acelerados avanços das tecnologias, como também da expansão de uma nova cosmovisão inclusiva, que aponta para a valorização da diversidade humana e para a superação de todos os mecanismos de exclusão social. Pessoalmente, pude obter um bom retrato dessas mudanças e avanços, pela alta qualidade de diferentes projetos desenvolvidos no país, os quais conheci como jurado do Prêmio ARede.
Nesse mundo mergulhado em profundas e aceleradas transformações, a chamada Tecnologia Assistiva emerge como uma área do conhecimento e de pesquisa que tem se revelado como um importante horizonte de novas possibilidades para autonomia e inclusão social da pessoa com deficiência. No Brasil, 14,5% da população são pessoas com deficiência – cerca de 27 milhões de brasileiros, segundo o IBGE. A Tecnologia Assistiva, entendida como qualquer recurso, produto ou serviço que favoreça a autonomia, a atividade e a participação da pessoa com deficiência, encontra um forte aliado nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Hoje, por meio delas, pessoas até com graves comprometimentos começam a poder realizar atividades ou desempenhar tarefas que, até bem recentemente, lhes eram inalcançáveis.
Controlar o computador por meio de sopros ou mesmo com o movimento voluntário de apenas um músculo do corpo já é uma possibilidade real para essas pessoas. E uma possibilidade frequentemente bem mais acessível e barata do que se imagina. As pesquisas, embora ainda sejam poucas nessa área, têm surpreendido a cada dia com novas descobertas, novos dispositivos, novos programas de software, que abrem amplos horizontes para as pessoas com deficiência.
Por isso, o acesso dessas pessoas a recursos tecnológicos, ao computador e à internet cada vez mais deve deixar de ser percebido como algo apenas opcional ou secundário. Trata-se de um direito fundamental para o exercício pleno da cidadania e para o acesso a outros direitos básicos como aprender, comunicar-se, trabalhar, divertir-se, etc.
Entretanto, a Tecnologia Assistiva ainda é bastante desconhecida, tanto da população em geral como dos centros de pesquisa, e, por isso, está quase ausente nas políticas públicas. Embora já comecem a surgir programas oficiais de fomento à pesquisa e desenvolvimento nessa área, são ainda em número muito reduzido, em relação às necessidades e demandas.
A ignorância alimenta preconceitos. No exato momento em que escrevo este artigo, o estudante Guilherme Finotti, 17 anos, com graves sequelas de paralisia cerebral, que o impedem de falar, andar ou se movimentar de forma coordenada e que, no entanto, pôde cursar com sucesso todos os seus estudos em escola regular por meio de um computador adaptado, é impedido de realizar o exame do ENEM, porque não lhe permitem utilizar esses recursos tecnológicos para fazer a prova...
Esse exemplo concreto dá uma idéia do longo caminho ainda a ser percorrido para o desenvolvimento e difusão dessa área tão promissora para a autonomia da pessoa com deficiência e para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
Teófilo Alves Galvão Filho - Mestre e Doutor em Educação, Teófilo Galvão Filho é pesquisador em Tecnologia Assistiva para inclusão educacional de alunos com deficiência (www.galvaofilho.net).
Teófilo Alves Galvão Filho
Publicado na "REVISTA AREDE - Tecnologia para Inclusão Social". São Paulo: Momento Editorial, nº 53, novembro/2009: www.arede.inf.br/inclusao/edicoes-anteriores/152-edicao-no53-novembro-2009/2445-tecnologia-assistiva
São evidentes as transformações que vêm ocorrendo na sociedade contemporânea, decorrentes tanto dos acelerados avanços das tecnologias, como também da expansão de uma nova cosmovisão inclusiva, que aponta para a valorização da diversidade humana e para a superação de todos os mecanismos de exclusão social. Pessoalmente, pude obter um bom retrato dessas mudanças e avanços, pela alta qualidade de diferentes projetos desenvolvidos no país, os quais conheci como jurado do Prêmio ARede.
Nesse mundo mergulhado em profundas e aceleradas transformações, a chamada Tecnologia Assistiva emerge como uma área do conhecimento e de pesquisa que tem se revelado como um importante horizonte de novas possibilidades para autonomia e inclusão social da pessoa com deficiência. No Brasil, 14,5% da população são pessoas com deficiência – cerca de 27 milhões de brasileiros, segundo o IBGE. A Tecnologia Assistiva, entendida como qualquer recurso, produto ou serviço que favoreça a autonomia, a atividade e a participação da pessoa com deficiência, encontra um forte aliado nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Hoje, por meio delas, pessoas até com graves comprometimentos começam a poder realizar atividades ou desempenhar tarefas que, até bem recentemente, lhes eram inalcançáveis.
Controlar o computador por meio de sopros ou mesmo com o movimento voluntário de apenas um músculo do corpo já é uma possibilidade real para essas pessoas. E uma possibilidade frequentemente bem mais acessível e barata do que se imagina. As pesquisas, embora ainda sejam poucas nessa área, têm surpreendido a cada dia com novas descobertas, novos dispositivos, novos programas de software, que abrem amplos horizontes para as pessoas com deficiência.
Por isso, o acesso dessas pessoas a recursos tecnológicos, ao computador e à internet cada vez mais deve deixar de ser percebido como algo apenas opcional ou secundário. Trata-se de um direito fundamental para o exercício pleno da cidadania e para o acesso a outros direitos básicos como aprender, comunicar-se, trabalhar, divertir-se, etc.
Entretanto, a Tecnologia Assistiva ainda é bastante desconhecida, tanto da população em geral como dos centros de pesquisa, e, por isso, está quase ausente nas políticas públicas. Embora já comecem a surgir programas oficiais de fomento à pesquisa e desenvolvimento nessa área, são ainda em número muito reduzido, em relação às necessidades e demandas.
A ignorância alimenta preconceitos. No exato momento em que escrevo este artigo, o estudante Guilherme Finotti, 17 anos, com graves sequelas de paralisia cerebral, que o impedem de falar, andar ou se movimentar de forma coordenada e que, no entanto, pôde cursar com sucesso todos os seus estudos em escola regular por meio de um computador adaptado, é impedido de realizar o exame do ENEM, porque não lhe permitem utilizar esses recursos tecnológicos para fazer a prova...
Esse exemplo concreto dá uma idéia do longo caminho ainda a ser percorrido para o desenvolvimento e difusão dessa área tão promissora para a autonomia da pessoa com deficiência e para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
Teófilo Alves Galvão Filho - Mestre e Doutor em Educação, Teófilo Galvão Filho é pesquisador em Tecnologia Assistiva para inclusão educacional de alunos com deficiência (www.galvaofilho.net).
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Minha(s) Escola(s)
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